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17/12/2015

Movimentos sociais e sindicais saem as ruas em Araranguá para dizer não ao golpe

A política nacional vive um momento de turbulência, de um lado uns defendem o conservadorismo, do outro, a democracia. E na quarta-feira, (16/12), quem se manifestou nas ruas de todo o Brasil foram os movimentos sociais e sindicais. E Araranguá não ficou de fora desta onda. Na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, diversas pessoas participaram do ato de lançamento da Frente Brasil Popular.

Os diretores do Sindicato dos Comerciários do Vale do Araranguá – Sitracom, Joelcio Cesar dos Santos, o Saba, Ana Maria Chechetto e Valéria Leandro prestigiaram o ato. Sobre o movimento, eles salientaram que a Frente é uma expressão suprapartidária, que visa defender o mandato da presidenta Dilma Rousseff. “E também visa levantar outras pautas, como os direitos dos trabalhadores, um novo rumo na economia e o preconceito contra negros, gays e índios,” pontuaram os diretores do Sitracom.

Entre os assuntos que nortearam os discursos durante o lançamento da Frente, o que mais ganhou destaque foi sobre a importância de todos se unirem para defender a democracia. O membro do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, Edegar Generoso, fez um alerta sobre os motivos por trás do pedido de impeachment. “O que está em jogo é muito mais do que só tirar um presidente. Eles querem acabar com os direitos dos trabalhadores, e para isso, já existem diversas PECs no congresso, que visam retirar direitos, e isso não podemos permitir,” alertou Edegar.

Também participaram do ato militantes do PT, PCdoB, PDT, UJS, UCE-Unesc, CUT e sindicatos dos trabalhadores de Araranguá, Criciúma e Tubarão.

Passeata contra o golpe

Assim como em 25 capitais do Brasil e Distrito Federal, os movimentos sociais e sindicais, após o ato de lançamento da Frente em Araranguá, saíram em passeata pelo Centro da Cidade. Com uma enorme bandeira do Brasil e muitas bandeiras vermelhas, centenas de pessoas contornaram o Calçadão da Avenida Getúlio Vargas para defender a democracia e fazer um alerta a população: “Não vai ter golpe,' entoavam os participantes.