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20/08/2013

Dirigentes do Sindicato dos Comerciários são coagidos

 


Em supermercado na cidade de Passo de Torres, dirigentes foram coagidos ao realizarem fiscalização de trabalho em feriados


 


A Convenção Coletiva de Trabalho firmada entre o Sindicato dos Comerciários do Vale do Araranguá e o sindicato patronal garante alguns dias feriados para os trabalhadores. No domingo dia 11 de agosto, segundo o documento que já foi reconhecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os supermercados da região deveriam fechar suas portas. Para garantir que este direito estava sendo garantido, os diretores do sindicato Joélcio Cesar dos Santos e Ana Maria Chechetto foram até os municípios e em Passo de Torres foram coagidos em um dos supermercados. Um Boletim de Ocorrência foi registrado e as medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas.


 


Segundo o B.O., os diretores foram até um estabelecimento, e constataram o uso da mão de obra de trabalhadores. Ao chegarem ao caixa, foram coagidos pela dona do estabelecimento. O relato do Boletim de Ocorrência diz que os sindicalistas foram atendidos pela proprietária do establecimento “que passou a gritar dentro da mercearia, mandando o queixoso e sua colega ‘calarem a boca e saírem’, dizendo que já os conhecia”, diz o B.O.


 


Ainda de acordo com o documento policial, os sindicalistas comunicantes tentaram conversar com a proprietária do estabelecimento. “Segundo a convenção coletiva dos trabalhadores do comércio firmada no mês de maio deste ano, os comerciantes não podem utilizar de mão de obra durante os feriados estabelecidos”, relata o documento.


 


O presidente do Sindicato dos Comerciários lamentou a situação. “Nós estavamos realizando nosso trabalho de fiscalização e tentando garantir um direito dos comerciários. Infelizmente aconteceu essa situação que afronta diretamente a função do sindicato”, fala Joélcio Cesar dos Santos, que ainda falou que o sindicato patronal também precisa se posicionar sobre o fato. “É com o sindicato patronal que nós negociamos. Os estabelecimentos comerciais tem que ser informados sobre o que foi negociado”, completou.


 


Para a diretora Ana Maria Chechetto, que também este no estabelecimento, o fato revela que ainda há muito preonceito com a atuação do sindicato. “Precisamos garantir que o sindicato possa realizar o seu trabalho e fiscalizar o cumprimento da convenção coletiva. O que aconteceu conosco em Passo de Torres não pode se repetir”, falou.


 

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