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27/06/2017

Greve Geral terá ato unificado em Araranguá nesta sexta-feira


Nesta sexta-feira, dia 30 de junho, as centrais sindicais e movimentos sociais organizam mais um dia de greve geral em todo Brasil. O objetivo da manifestação é protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária. E o ato contará com entidades que representam diversas categorias, entre elas, o Sindicato dos Comerciários do Vale do Araranguá – Sitracom.

O ato ocorrerá em simultâneo em várias cidades do estado e em Araranguá, a manifestação, que contará com a participação de entidades de Criciúma e Tubarão e também com o apoio da CUT/SC e Fórum Araranguaense contra a Reforma da Previdência e Trabalhista, começa a partir das 8h em frente ao INSS. Conforme o coordenador do Fórum Sul Catarinense de Lutas, Erivaldo Cardoso, o objetivo é paralisar a produção e mostrar ao governo e senadores a rejeição por parte da classe trabalhadora a essas reformas.

“A pressão feita nas ruas pelos trabalhadores surtiu efeito e as reformas perdem apoio no Congresso Nacional. Agora é tudo ou nada, precisamos aumentar a nossa mobilização, ocupar as ruas, parar a produção e mostrar que não aceitamos essas reformas que prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras”, disse.

Já o diretor do Sitracom, Joelcio Cesar dos Santos, reitera as bandeiras levantadas pela CUT. “Pedimos a saída imediata de Temer do governo e eleições diretas para a presidência da república, pois Temer não tem credibilidade para comandar o país, visto todas as denúncias e provas que envolvem o seu nome”, comentou.

Sobre a greve

Temer, que tem um índice de popularidade baixo e enfrenta escândalos de corrupção que envolvem o seu nome e de pessoas próximas a ele, tem encontrado dificuldades para aprovar as reformas que tinha proposto. Aliado a isso, sofre grande pressão dos partidos de oposição e de entidades de trabalhadores, que lutam para impedir que as reformas que alteram drasticamente a vida do trabalhador, sejam aprovadas no Congresso Nacional.

Várias mobilizações e greves já foram feitas durante esse primeiro semestre de 2017, como o ato no dia 8 de março protagonizado pelas mulheres, a paralisação no dia 15 de março, a greve geral do dia 28 de abril, em que várias categorias paralisaram suas atividades e muitas rodovias foram trancadas e 24 de maio, dia em que milhares de pessoas ocuparam Brasília e apesar da forte repressão policial, deixaram o seu recado e repúdio as propostas de Temer.

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