18/01/2017
As bandeiras do Sitracom para o ano de 2017
O ano de 2016 não foi um dos melhores anos da história do Brasil. Da consolidação do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff às medidas impopulares colocadas em discussão pelo presidente Michel Temer, os brasileiros assistem passivamente a uma série de ações do novo Governo, que ameaçam colocar em risco importantes serviços públicos, como a saúde e educação, além de retirar direitos da classe trabalhadora.
Mas apesar do ano difícil, o Sindicato dos Comerciários do Vale do Araranguá – Sitracom, teve muitos motivos para comemorar. Em todas as negociações de reajuste salarial, o sindicato conseguiu obter bons números para as quatro categorias que representa: comerciários, óticos, concessionários e farmacêuticos.
Segundo os dirigentes Joelcio Cesar dos Santos, o Saba, Ana Maria Chechetto e Valéria Leandro, 2016 foi um ano que cobrou ainda mais empenho e dedicação por parte do sindicato. “A crise política e as constantes ameaças que sofre a classe trabalhadora por parte do novo governo, coloca não só o nosso sindicato, como todas as entidades que defendem os interesses dos trabalhadores em alerta”, lembraram.
“E ao passo que tivemos que adotar uma postura diferenciada nas negociações, também tivemos que ampliar nossa participação em debates e em frentes de luta pelos interesses da classe trabalhadora”, pontuaram os diretores.
E para 2017, eles ressaltam que as bandeiras do Sitracom serão ampliadas. “Estamos entrando em um ano, que o governo pretende colocar em prática uma série de medidas contra os aposentados, contra a educação e contra os trabalhadores. Este será um ano que as lutas serão constantes”, detalharam.
No âmbito regional, o sindicato pretende manter a política de negociação por reajuste de salários. “E vamos continuar dando ênfase às denúncias dos trabalhadores, oferecendo suporte jurídico e atuando na defesa das quatro categorias que representamos” reveleram.
E para que a luta não fique restrita aos dirigentes, Saba, Ana e Valéria garantem que vão buscar mobilizar a categoria, com ações concretas, para alertar os trabalhadores sobre os perigos que estão por vir. “Pois somente a classe trabalhadora unida, que teremos chance de não deixar acontecer um retrocesso histórico em nosso país”, concluíram os diretores.
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