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29/04/2016

Classe trabalhadora precisa se unir, por um futuro sem retrocessos

No dia do trabalhador, para ressaltar as conquistas da classe trabalhadora, poderíamos relembrar as históricas batalhas sindicais por mais direitos. No entanto, com o atual cenário político brasileiro, os trabalhadores estão com a Consolidação dos Direitos Trabalhistas – CLT, ameaçados, e desta forma, seria impossível passar por uma data tão simbólica, sem emitir um alerta.

O processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, muito mais do que apenas destituir uma chefe de Estado legitimamente eleita, pode estar trazendo um futuro pouco animador a toda classe trabalhadora.

Conforme os diretores do Sindicato dos Comerciários do Vale do Araranguá – Sitracom, Joelcio César dos Santos, o Sabá, Ana Maria Chechetto e Valéria Leandro, desde o ano passado, o sindicato tem apoiado os movimentos sociais, pois já temia pelo golpe branco.

“O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, desde o começo de 2015 vem colocando em pauta a votação de projetos que vão contra os direitos dos trabalhadores, como a PEC da Terceirização, por exemplo. Desde aquela época estamos alertando toda a classe do que poderia vir,” disse Saba.

A diretora Valéria ressaltou a falta de moral e ética de Eduardo Cunha, para conduzir o processo de Impeachment. “Um político, cujo é réu no processo de investigação da Lava Jato, jamais poderia estar conduzindo uma Câmara de Deputados, que deveria ser a Casa do povo,” lembrou.

Já Ana Maria orienta os trabalhadores a estarem alertas. “O momento é de precaução e de enfrentamento. Pois os próximos anos, caso o impeachment se confirme, serão nebulosos para toda a classe trabalhadora,” pontuou.

Quem constrói, todos os dias, as riquezas deste país, jamais pode ter seus direitos flexibilizados, em prol de uma elite gananciosa. Por isso, trabalhador, se una a causa, procure o sindicato, se informe, para que toda a classe não perca os direitos conquistas com muito suor ao longo dos últimos anos.